O Sendo+Ambiental deseja a todos um Feliz Natal.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Transporte limpo, silencioso e consciênte. O Brasil tem! Tem?

domingo, 21 de dezembro de 2008


O veículo foi criado a partir de uma parceria entre universidades e empresas do Brasil e da Suíça. Movido a energia elétrica, não tem escapamento nem usa lubrificante.

De acordo com seus responsáveis, o Projeto Veículo Elétrico foi idealizado com o objetivo de produzir um protótipo partindo da tecnologia existente. O modelo atual tem uma autonomia de 120 km, velocidade máxima de 130 km/h e bateria com tempo de recarga de oito horas, revela um dos idealizadores. A meta é construir um veículo com custo similar ao de um modelo popular. Este, por sua vez, teria autonomia de 450 km, velocidade máxima de 150 km/h e tempo de recarga das baterias de 20 minutos.


Se associado a gerações limpas de energia como a eólica o carro elétrico pode significar a total independência de combustíveis fósseis no transporte das grandes cidades.

Engenheiros rurais


Tirado do programa VIA BRASIL
Produtores do interior de MG precisam resolver os problemas com muita criatividade. A novidade é produzir energia elétrica com exercício físico; meia hora de exercício garante três horas de energia.


Os cataventos que movem as turbinas mudaram a paisagem da Inglaterra. Previsão do governo é de que em 20 anos todas as residências do país já sejam abastecidas com a energia produzida pelo vento.

Aumento a passos de formiga na produção eólica brasileira.


O Ceará é o estado brasileiro com a maior quantidade de geradores de energia eólica. A relação entre custo e benefício financeiro ainda é menor em relação às usinas hidrelétricas.

58 Vagabundos (senadores) votaram a favor da gangue e ampliaram o número de Vagabundos (vereadores) no pais.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

O Senado aprovou na madrugada desta quinta-feira (18) Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que aumenta em 7.343 o número de vereadores no Brasil. Com a decisão, o país terá 59.791 vereadores - ante os 51.748 atuais. Um artigo prevê que a mudança valerá para os vereadores que tomarão posse no próximo mês. A emenda deverá ser promulgada pelo Congresso ainda nesta quinta.

O parecer do relator César Borges prevê 24 faixas de limites de vereadores nas Câmaras Municipais. Os municípios com até 15 mil habitantes terão o mínimo de nove representantes e os municípios com mais de 8 milhões de habitantes terão o máximo de 55 vereadores.

A proposta de emenda à Constituição foi aprovada depois de um acordo de líderes que permitiu a realização de sessões extraordinárias seguidas. No primeiro turno, a emenda recebeu 54 votos favoráveis, cinco contrários e uma abstenção. No segundo turno, obteve 58 a favor, cinco contra e uma abstenção

Mais vereadores (ladrões com cargos públicos) significa mais vagas para colegas (vagabundos) e colaboradores (comparssas) dos partidos sujos (Quadrilhas), na roubalheira do suor do nosso povo, o nosso trabalho, da nossa riqueza.

Gastos
Como garantia de que o aumento no número de vereadores não representará mais gasto no Orçamento de 2009, os parlamentares se comprometeram a votar, em fevereiro, emenda do senador Aloízio Mercadante (PT-SP) que mantém para o ano que vem o mesmo recurso orçamentário repassado às Câmaras Municipais em 2008.

A emenda será incorporada a uma PEC paralela que tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Durante a semana, vereadores de todo o país fizeram uma peregrinação aos gabinetes para pedir a inclusão da matéria entre as prioridades do esforço concentrado do Senado, evitando que a apreciação da PEC ficasse para o ano que vem. Esta é a última semana de trabalho dos parlamentares, que entram em recesso a partir de sexta-feira (19), voltando a trabalhar somente em fevereiro de 2009.


Vereadores de sete capitais aumentam os próprios salários em até 147%

Em pelo menos 7 das 26 capitais brasileiras, os vereadores eleitos e reeleitos começarão 2009 com um salário mais gordo. Seis propostas já aprovadas e uma a ser votada garantirão aumentos de vencimentos para as Câmaras de Vitória (ES), Salvador (BA), Curitiba (PR), João Pessoa (PE), Rio de Janeiro (RJ), Goiânia (GO) e Recife (PE).

O maior aumento concedido até agora é o de Vitória (ES), onde os vereadores elevaram, em meio à crise financeira mundial, seus salários de R$ 3 mil para R$ 7,4 mil. O reajuste de 147% foi aprovado no dia 29 de outubro. Dos 12 vereadores presentes à sessão, apenas um foi contrário à proposta.
Salvador e Curitiba são as duas capitais com o segundo maior índice de aumento. Na capital baiana, onde foi registrado o maior índice de renovação de cadeiras na história da Câmara, os atuais vereadores se apressaram em aprovar às vésperas da eleição um aumento de 29% nos salários, que, a partir de 2009, sobem de R$ 7,1 mil para R$ 9,2 mil.

Em Curitiba, os 38 parlamentares que assumem seus postos em 2009 iniciarão o ano com um salário 29% superior ao atual. Os vereadores decidiram, às vésperas da disputa eleitoral, cuidar de deixar os bolsos dos sucessores, e os próprios, mais cheios. Assim, elevaram seus vencimentos de R$ 7,1 mil para R$ 9,2 mil.
Em Recife (PE), onde a Câmara terá um vereador a mais a partir de janeiro, totalizando 37 cadeiras, o salário deve ser aumentado de R$ 7,5 mil para R$ 9 mil, mas o projeto ainda não foi votado. Pela Constituição, os salários dos vereadores variam de 20% a 75% do vencimento do deputado estadual, conforme o número de habitantes.

No Rio, por exemplo, a Câmara paga a seus vereadores R$ 9,2 mil, mas, a partir de janeiro de 2009, eles poderão passar a ganhar exatamente 75% dos vencimentos de um deputado estadual, por força de regra da legislação - o que deverá lhes garantir vencimentos de R$ 9,4 mil, sem necessidade de projetos específicos de aumento. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

Interior de SP
Reajustes salariais nas Câmaras não são exclusividade de capitais. Em São Paulo, cidades do interior também aumentarão os salários dos vereadores. Em São José dos Campos e Taubaté, no Vale do Paraíba, os vereadores assumirão seus postos no dia 1° de janeiro com aumento salarial de 83% e 62%, respectivamente.

Em Santos, no litoral paulista, os salários subirão 28,5% e em Campinas, a 95 quilômetros da capital, uma comissão foi formada para estudar qual índice será utilizado para reajustar os ganhos do Executivo e do Legislativo. Em Ribeirão Preto, não houve reajuste para a próxima legislatura. No entanto, os parlamentares da cidade estão entre os mais bem pagos do País: recebem R$ 9,14 mil ao mês. O último reajuste ocorreu em 2007, quando o Congresso Nacional aprovou o aumento dos salários dos deputados em 28,5%.

Carro movido a energia solar completa volta ao mundo sem gastar nem uma gota de combustível fossíl

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

O primeiro carro movido por energia solar a dar a volta ao mundo concluiu sua jornada na sede da rodada atual das conversações sobre mudança climática da ONU: a cidade de Poznan, na Polônia.O pequeno veículo de dois lugares, que puxa um reboque de células solares, chegou trazendo ao edifício que abriga as negociações o chefe das Nações Unidas para a questão climática, Yvo de Boer."Esta é a primeira vez em que um carro movido a energia solar deu a volta ao mundo sem gastar uma gota de petróleo", disse o professor e aventureiro suíço Louis Palmer, de 36 anos. "Estas novas tecnologias estão prontas", afirmou. "É ecológico, econômico e totalmente confiável. Podemos parar o aquecimento global".A chegada de Palmer à conferência marcou o fim de uma jornada de 52 mil quilômetros que teve início há 17 meses, em Lucerna, na Suíça, e passou por 38 países.O carro, que roda em silêncio, pode fazer até 90 km/h e tem uma autonomia de 300 km com as baterias totalmente carregadas. Palmer disse que a viagem só perdeu dois dias por causa de defeitos mecânicos.Ele apelidou o veículo, criado por cientistas suíços, de "táxi solar" porque ofereceu caronas a cerca de 1.000 pessoas - autoridades e cidadãos comuns - para convencê-los da viabilidade da tecnologia. (Fonte: Estadão Online)

Depois do SCILAB, Excel, Cálculo numérico em computadores, um momento de descontração.

Muito bom este vídeo!!

Leilão de usinas eólicas vai observar preço, localização e tecnologia oferecida

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) está concluindo estudo sobre o leilão de energia eólica (vento) para 2009, que será encaminhado ao Ministério de Minas e Energia. O consenso até agora é que os leilões reúnam as usinas com melhor localização e tecnologia, de modo a garantir tarifas mais baratas para os consumidores.“A idéia é que só as (usinas) mais eficientes possam participar do leilão”, afirmou o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, durante o fórum Perspectivas do Setor Elétrico para 2009, organizado pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Gesel/UFRJ).Sobre a data de realização do leilão, Tolmasquim disse que ainda não está definida. Mas revelou que o leilão poderá ser no mesmo modelo dos leilões realizados para a venda de energia gerada a partir da biomassa, o bagaço de cana por exemplo. “A partir daí, vai se trabalhar no edital”, disse.O presidente da EPE também falou sobre a produção de energia geradas a partir de reatores nucleares. Ele informou que a prioridade é construir a terceira usina do Complexo de Angra dos Reis (RJ), e que outras quatro ou seis novas usinas nucleares deverão ser instaladas no país até 2030.Segundo Tolmasquim os locais de construção dessas novas usinas ainda são objeto de estudo. “Por enquanto, toda a atenção está na viabilização de Angra 3, que é um 'baita' desafio. Tem que ver toda a questão da licença de instalação, toda a questão de financiamento e contratação. Então, hoje, o foco é a conclusão de Angra 3, além da questão do próprio combustível, no que diz respeito ao enriquecimento de urânio”, disse.A meta é que, em 2010, o país domine todo ciclo de produção de combustível nuclear para as usinas brasileiras acabando com a importação, informou Tolmasquim. (Fonte: Alana Gandra/ Agência Brasil)

O governo deixou de gastar verbas que poderiam ter ajudado a evitar desastres ambientais

domingo, 7 de dezembro de 2008

O governo deixou de gastar, este ano, mais de R$ 300 milhões que poderiam ter ajudado a evitar desastres ambientais, como o do Vale do Itajaí. Em anos anteriores, o investimento em prevenção foi zero.

Prova para 200 vagas no Ministério do Meio Ambiente é hoje.

O Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB) aplica neste domingo (7) prova para 200 vagas temporárias no Ministério do Meio Ambiente. O cargo é de técnico de nível superior, em três diferentes níveis. As vagas são para Brasília (DF), Curitiba (PR), Porto Velho (RO) e Santarém (PA).
A prova discursiva terá a duração de 2 horas e 30 minutos e será aplicada às 15h (horário oficial de Brasília/DF).
As remunerações são de R$ 3.800,00 para nível III; R$ 6.130,00, para nível IV; e R$ 8.300,00 para nível V.

Do total de vagas, 104 são reservadas para o cargo de nível V, divididas em 22 especialidades; 90 vagas para o cargo de nível IV, com 27 especialidades; e seis vagas são destinadas ao nível III, com três especialidades.
Além da prova discursiva, o concurso terá avaliação curricular, de títulos e de experiência profissional.

Crescem os desvios com nome de doações ocultas em campanhas eleitorais no Brasil

O aumento da fiscalização por parte da Justiça Eleitoral e pressões da sociedade para inibir o caixa 2 nas campanhas levaram partidos a buscar uma nova forma de assegurar o dinheiro no caixa durante uma eleição, sem expor seus doadores. Muitas vezes a pedido de empresas e pessoas interessadas em financiar candidaturas, as siglas tornaram corriqueira a prática de receber doações em seu próprio caixa e, somente então, repassá-las ao candidato. Permitidas por uma brecha na lei, as chamadas doações ocultas interferem na transparência das prestações de contas. Ao contribuir por meio do partido, o doador fica livre de ter seu nome na relação de contribuintes apresentada à Justiça Eleitoral pelo candidato ou pelo comitê financeiro da campanha. Em seu lugar, aparece o nome do partido.

Dirigentes de algumas das principais siglas do País admitem que a prática foi impulsionada pelo escândalo do mensalão, que expôs em 2005 o esquema de financiamento irregular protagonizado pelo PT e o empresário Marcos Valério. Antes, dizem eles, empresas que queriam contribuir sem ter seu nome atrelado à campanha o faziam pelo caixa 2. Com o aumento da fiscalização, a saída passou a ser a doação via partido. Por esse modelo, o nome do doador só vem a público na prestação de contas da sigla, feita anualmente em abril.Nos Estados Unidos, onde as doações aos candidatos têm um teto e são monitoradas por um órgão federal, há uma brecha praticamente igual à brasileira: contribuições vultosas a partidos acabam sendo usadas para pagar despesas de campanha. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Nos últimos oito anos, o MPE apresentou ao TJ cerca de 470 denúncias contra prefeitos baianos, sendo que 235 dessas ações se referem aos mandatos que se encerram agora em dezembro. Entretanto, até hoje, apenas um processo teve seu mérito julgado, no caso, uma ação contra o ex-prefeito de Itaguaçu da Bahia, Ney Alves de Carvalho (DEM), que foi condenado a sete anos e meio de prisão por desvio de recursos, mas faleceu em 2004, antes de cumprir a sentença.

Projeto de aterro sustentável para pequenos municípios

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

A química Noil Amorim de Menezes Cussiol (CDTN-MG) falou sobre “Resíduos de Serviços de Saúde” e, a engenheira civil, Cynthia Fantoni Alves Ferreira, pesquisadora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), relatou a experiência com o “Gerenciamento Integrado e Sustentável de Resíduos Sólidos Urbanos para Pequenas Comunidades”.

Cynthia é especialista em Gestão Ambiental, Mestre em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos pela Universidade Federal de Minas Gerais e, pesquisadora e doutoranda em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos no Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFMG. Sua experiência está centrada na área de Engenharia Sanitária, com ênfase em resíduos sólidos, domésticos e industriais, atuando principalmente com aterros sanitários, tratamento de lixiviados, resíduos sólidos urbanos e gerenciamento de resíduos sólidos e urbanos e seu tratamento.

RESÍDUOS SÓLIDOS - Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 73% dos municípios brasileiros apresentam população inferior a 20 mil habitantes. A pesquisadora lembra que o país carece de recursos humanos especializados e critérios técnicos, econômicos e sociais para tratar a questão dos resíduos. “Além disso, não existe uma política de diretrizes para o gerenciamento desses resíduos e nem mesmo uma estrutura organizacional adequada. O setor precisa também de uma maior participação e envolvimento da comunidade”.

No Brasil, com uma população de 170 milhões de pessoas, a produção diária de resíduos sólidos é de 126 mil toneladas. De acordo com a pesquisadora, em relação à coleta, hoje existe uma maior abrangência no atendimento. “É o segmento que mais se desenvolveu dentro do sistema de limpeza urbana. Mesmo assim, o setor necessita de um percentual maior de investimentos por parte dos municípios”. Em relação ao tratamento a maior parte das unidades de triagem e compostagem estão paralisadas ou sucateadas, principalmente as dos pequenos municípios e, as poucas unidades de incineração não atendem aos requisitos mínimos da legislação.

Em relação à destinação final dos resíduos sólidos urbanos 63,6% são levados para os lixões 18,4% para aterros controlados, 13,8% estão nos aterros sanitários e 5% em outros locais.

Com foco nesses dados a pesquisadora desenvolveu um projeto que viabilizou a implantação de um aterro em escala real, em um pequeno município (de até 10.000 habitantes). O projeto permitiu, entre outras coisas, o estudo de alternativas de equipamentos, operação e monitoramento, sempre visando a sustentabilidade técnica, econômica e ambiental.

“Em segundo plano tínhamos por objetivo viabilizar um plano de gerenciamento integrado e sustentável dos Resíduos Sólidos Urbanos, com ênfase na coleta seletiva, compostagem, educação ambiental e licenciamento ambiental do sistema”. O Prosab – Programa de apoio a pesquisas tecnológicas em saneamento básico, gerenciado pela FINEP, CNPq, CEF e ABES.

A intenção era desenvolver e aperfeiçoar tecnologias nas áreas de águas de abastecimento, águas residuárias e resíduos sólidos, que fossem de fácil aplicabilidade, baixo custo de implantação, operação e manutenção e que resultassem na melhoria das condições de vida da população brasileira, especialmente os menos favorecidos.

O projeto foi implantado no município de Catas Altas, localizado a 118 quilômetros de Belo Horizonte. Com uma população total de 4.507 habitantes (IBGE 2005), Catas Altas é uma cidade histórica e ecológica, cuja principal indústria é a de extração de minério de ferro. Até o início do projeto os resíduos sólidos urbanos eram depositados a céu aberto.

“O projeto incluiu um diagnóstico do sistema de limpeza urbana da cidade, a elaboração de um plano de Gerenciamento Integrado e Sustentável de Resíduos Sólidos Urbanos que incluiu desde a seleção de uma área para a implantação do aterro até a sua operacionalização e monitoramento ambiental e geotécnico”.
Hoje a unidade possui também um sistema de compostagem e coleta seletiva, com a participação da sociedade, além de um trabalho de educação ambiental voltado para as escolas e a comunidade através de palestras, cartilhas, visitas a unidade de tratamento e destinação final além de curso de capacitação para monitores ambientais da UTC.

“Esse trabalho apresenta aspectos de fundamental importância, uma vez que está sendo executado em escala real, para um município que retrata a realidade da maioria dos municípios de pequeno porte”, ressaltou a pesquisadora.