domingo, 23 de janeiro de 2011

Indo ao Shopping nos últimos meses, a agonia de natal, as festas do réveillon, etc., observei que todas as grandes lojas de vestuário estão vendendo roupas importadas da China. Não vou aqui questionar a qualidade dos produtos texteis da China, minha ideia aqui não é esta, e sim apontar a falta de escrúpulos destas lojas que colocam propagandas falando de sustentabilidade, colocam atrizes globais, cantoras nacionais como Ivete Sangalo e outras, cantoras de fora como a Beyoncê, e na hora de oferecer produtos importam pelo menor preço. A indústria textil brasileira aponta que formalmente empregou em 2010 281.266 pessoas, fora os não calculados (Os informais) que com certeza são a grande maioria. Como cidades nordestinas à exemplo de Tobias Barreto - Se.



Ao importar estes produtos, as grandes lojas acabam com a nossa balança comercial, desequilibra o ciclo econômico que o governo do PT tanto tenta corrigir: a divisão de renda. Pois os empresários lucram mais trazendo roupas e acessórios da China, sem qualidade, com preços mais baixos em função do trabalho semi-escravizado, de moradias não dignas de funcionários que trabalham mais de 12 horas por dia. E é isso que é financiado com nossas compras nestas lojas.

Não é raro se ler notícias como esta abaixo:

14/12/2010 - 18h01
Polícia chinesa investiga fábrica que teria trabalhadores escravos

A polícia chinesa está investigando denúncias de que pessoas com problemas mentais teriam sido forçadas a trabalhar em regime de escravidão.

Os 11 trabalhadores teriam sido vendidos por uma entidade beneficente para uma fábrica no noroeste do país.

Segundo relatos, os trabalhadores não recebiam salários e viviam em condições subhumanas.

Não é a primeira vez que um caso como esse é revelado na China, país onde não existem sindicatos independentes.

Segundo reportagens publicadas pela mídia chinesa, os trabalhadores viviam como escravos.

O jornal Global Times disse que além de não receber qualquer pagamento, eles não usavam roupas protetoras e há anos não to
mavam banho.

Segundo o jornal, eles eram obrigados a comer a mesma comida que era oferecida aos cachorros do dono da fábrica.

Um homem disse que havia tentado fugir duas vezes, mas tinha sido pego e
espancado violentamente.

'Extremamente preocupados'
Os trabalhadores teriam sido agrupados no condado de Qu, na província Sichuan,
por um homem que se dizia diretor de uma suposta organização beneficente.

A organização, conhecida como Agência de Adoção dos Pedintes de Qu, teria então vendido os trabalhadores para uma fábrica de materiais de construção no condado de Toksun, em Xinjiang.

De acordo com o Global Times, a entidade recebeu o equivalente a US$ 1.350 por cada empregado. E recebia ainda cerca de US$ 45 por mês por cada trabalhador.

O diretor da organização, Zeng Lingquan, foi preso.


"O comitê do partido do condado de Qu e o governo local estão extremamente preocupados com este caso", disseram as autoridades da região, por meio de um
comunicado.

Segundo a nota, o governo organizou um grupo para investigar as denúncias e resgatar os homens.

A polícia está à procura do chefe da fábrica, Li Xinglin, que está foragido.


Esta não é a primeira vez que um caso como esse é descoberto na China. Há três anos, centenas de pessoas foram encontradas trabalhando em condições de escravidão em fábricas de tijolos na província Shanxi.

Ná época, a polícia chinesa prometeu acabar com a prática no país.

Para que serve o Legislativo brasileiro e a democracia local

sábado, 22 de janeiro de 2011

Senador Gim Argello apresentou emenda para obras de mais de 3 milhões que valorizam as terras do filho.

Ao ser escalado para relatar o Orçamento da União de 2011, o senador Gim Argello (PTB-DF) chegou ao topo da carreira política iniciada em 1998, quando se elegeu deputado distrital em Brasília. Em 2007, ele assumiu no lugar de Joaquim Roriz, que renunciou ao Senado para fugir de um processo de cassação. Presidente do PTB do Distrito Federal, Gim era suplente de Roriz e ganhou sete anos e seis meses de mandato. Desde o começo, ele se aproximou de caciques do Congresso, como José Sarney (PMDB-AP) e Renan Calheiros (PMDB-AL), e se tornou um interlocutor do Palácio do Planalto. No mês passado, Gim sofreu um revés ao ser acusado de destinar dinheiro do Ministério do Turismo para entidades de fachada. Em consequência, perdeu o cargo de relator. Depois do escândalo, Gim sumiu do Senado. Antes, porém, apresentou as emendas a que tinha direito no Orçamento. Uma delas destina R$ 3 milhões do Ministério das Cidades para obras de infraestrutura na Cidade Ocidental, município goiano de 55 mil habitantes que fica a 50 quilômetros de Brasília.

A família Argello tem importantes investimentos imobiliários na Cidade Ocidental. ÉPOCA descobriu uma ação judicial apresentada com o objetivo de definir os limites de uma propriedade rural de 151 hectares no município (1 hectare equivale aproximadamente a um campo de futebol). O filho mais velho de Gim, Jorge Argello Júnior, de 20 anos, é um dos autores do processo. Em junho de 2008, então com 17 anos, o rapaz comprou parte do terreno em parceria com Tarik Faraj Vieira, empresário filiado ao PTB em Brasília. De acordo com os registros do cartório, o negócio foi de R$ 330 mil. Atualmente, existe uma plantação de soja na propriedade, usada por um produtor rural. Sejam quais forem os planos de seus donos para o imóvel, a definição dos limites do terreno é o primeiro passo para qualquer empreendimento. A região onde até há pouco tempo havia apenas fazendas e chácaras vive acelerada expansão urbana, impulsionada pelo boom imobiliário que ocorre em áreas dentro do Distrito Federal. A eventual construção de obras de infraestrutura terá como efeito direto uma valorização ainda maior da área.

Proprietários de terras na Cidade Ocidental ouvidos por ÉPOCA afirmam que o assédio imobiliário no local é intenso e que a atividade agropecuária tem os dias contados. O lugar parece estar em preparação para uma era de grandes condomínios. “Tudo valorizou exageradamente”, diz o produtor rural Fábio Corrêa de Oliveira, morador há 20 anos da região. Gim tem papel importante na transformação sofrida pelo município. Em companhia do aliado político e prefeito da Cidade Ocidental, Alex Batista (PR-GO), Gim anunciou recentemente projetos de habitação para construir por lá 30 mil casas e apartamentos com recursos do programa federal Minha Casa Minha Vida.

A exemplo do pai, Argello Júnior, conhecido como Ginzinho, é corretor de imóveis. Registrou-se no conselho que fiscaliza o exercício da profissão em 2008, antes de completar os 18 anos. Gim tem cadastro desde 1991. Argello Júnior é sócio majoritário da Terraforte Empreendimentos e Participações S.A. A empresa iniciou as atividades em 2007 e tem hoje capital social de R$ 1,5 milhão, de acordo com os registros comerciais. A participação de Argello Júnior na empresa corresponde a R$ 1,4 milhão. O outro acionista é Luis Felipe Argello, de 18 anos, filho mais novo de Gim. Em 2006, quando concorreu às eleições como suplente de Joaquim Roriz, Gim declarou à Justiça Eleitoral ter um patrimônio de R$ 800 mil. Em dezembro, ÉPOCA visitou o endereço da empresa, numa quadra comercial de Brasília. No lugar, morava uma costureira. Não havia nenhuma identificação da empresa. A reportagem retornou ao local na semana passada. Ninguém atendeu. Foi afixada na porta uma placa de papelão com o nome da Terraforte.

   Reprodução

Ginzinho viajou para o exterior com a namorada, Mariana Naoum, filha de um empresário famoso de Brasília. Os dois estão juntos desde 2008. Em dezembro daquele ano, Mariana foi nomeada assessora parlamentar no gabinete do sogro. Apenas quatro meses depois de tê-la contratado, Gim a promoveu. No final de 2010, Mariana foi promovida mais uma vez. Quem ocupa um cargo semelhante ao de Mariana recebe um salário de R$ 5.918. Em redes sociais, os dois classificam o relacionamento como “sério”. ÉPOCA procurou Mariana na semana passada. Recebeu a informação de que ela estava de férias e que deveria voltar a trabalhar nesta semana.

Para se defender das acusações de ter destinado dinheiro para entidades de fachada, Gim afirmou que não acompanhava a liberação de verbas previstas em suas emendas nem conhecia as entidades beneficiadas. Procurado por ÉPOCA para falar sobre a emenda de R$ 3 milhões para obras na Cidade Ocidental, o senador afirmou que não há em sua vida pública ou na vida profissional de seus filhos nenhuma irregularidade. Se o dinheiro for liberado, como deseja Gim, ele terá de explicar como a verba do Orçamento foi usada em benefício de negócios de sua família.

Bora Baaaaaaaêêêêêêêêaaaaaaaaaaa, minha porra. Feliz aniversário!!!!!

21/01/2011 Missa na Conceição da Praia celebra os 80 anos do Esporte Clube Bahia

A Igreja da Conceição da Praia ficou vermelha, azul e branca na manhã desta sexta-feira, 21, com a realização da missa de comemoração dos 80 anos de Esporte Clube Bahia, completados no último dia primeiro de janeiro.

A missa foi celebrada pelo Padre Valson Sandes, que é torcedor do Bahia, além da presença de dirigentes,jogadores, e torcedores do tricolor baiano.

"É um motivo de muita alegria para mim, torcedor do Bahia, estar presidindo esta eucaristia. Fico muito feliz de acolher o time do Bahia. Que bom que os esportistas, os jogadores, percebem que sem Deus não são nada", declarou o padre Sandes.

Um dos momentos mais festejados da cerimônia foi quando o zagueiro Nen, capitão do Bahia, levantou a imagem da Padroeira da Conceição da Praia ao lado do Padre Sandes.

"É muito bom estar em uma equipe de massa, fico muito gratificado de estar aqui e participar desta homenagem. Espero dar muitas glórias para esta torcida", disse o capitão tricolor.

Histórico - O Bahia foi criado no dia 1º de janeiro de 1931, a partir da junção dos times da Associação Atlética da Bahia e do Clube Bahiano de Tênis. As cores azul, vermelha e branca foram, como diz o jornalista Marcos Gouveia, que esteve presente na missa, uma feliz coincidência com as cores do Estado.

"A cor azul veio da Associação Atlética, e o vermelho do Bahiano de Tênis. Aí gritaram para colocar o branco, em homenagem ao Senhor do Bonfim. Então gritaram Bahia. Daí surgiu o nome".

Camisa comemorativa - O Bahia anunciou, no seu site oficial, que será lançada uma camisa comemorativa aos 80 anos do clube no jogo contra o Feirense neste domingo, 23, às 16h, no estádio de Pituaçu.

Segundo a nota divulgada, o uniforme terá como cor predominante o branco e será inspirada nas camisas utilizadas entre os anos de 1931 e 1940. Um dos titulares em campo irá usar a camisa 31 na partida, mas esta informação é guardada em segredo pelo marketing tricolor.

Quem diria!!

Um grupo de ex-presidentes, alguns dos maiores empresários do mundo, ganhadores do Prêmio Nobel e especialistas em saúde decidiu se unir em um projeto inédito para buscar alternativas às políticas de combate às drogas que, na avaliação de muitos, fracassaram. Na segunda-feira, em Genebra, a Comissão Global Sobre Políticas de Drogas será lançada e debaterá, entre várias propostas, a descriminalização da maconha, em uma iniciativa que promete causar polêmica.

O grupo contará com personalidades como Mario Vargas Llosa, o espanhol Javier Solana, ex-secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), a ex-presidente da Suíça Ruth Dreifuss e o empresário Richard Branson, do Virgin Group. O bloco será liderado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Para todos, a constatação é uma só: a guerra contra as drogas nos últimos 40 anos não funcionou e o narcotráfico já ameaça democracias.


O grupo tem como meta avaliar medidas para garantir maior eficiência no combate às drogas e iniciativas concretas contra um setor que é visto cada vez mais como uma ameaça ao Poder Judiciário dos países. O ex-presidente brasileiro já havia liderado um grupo latino-americano. Uma das conclusões do trabalho da comissão regional foi a constatação de que a guerra contras as drogas não funcionou e que novas políticas ainda deveriam ser pensadas, inclusive os benefícios e riscos de uma eventual eliminação de penas criminais contra a posse de maconha.


Agora, o grupo debaterá alternativas para implementação de políticas que possam ser mais criativas e eficientes que a mera erradicação da produção ou a criminalização do consumo. Para membros do grupo, isso não reduziu o tráfico nem o consumo de drogas nos últimos 50 anos. As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo.