Discaração pré eleição - futuro financiamento de campanha??

quinta-feira, 29 de abril de 2010

ENRC, do Cazaquistão, paga US$300 mi por 50% da Bahia Mineração.

LONDRES (Reuters) - O grupo cazaque de mineração ENRC pagou 300 milhões de dólares por uma participação de 50 por cento na Bahia Mineração, que desenvolve um depósito de minério de ferro, informou a ENRC em sua primeira investida fora do Leste Europeu.

A Eurasian Natural Resources Corporation, que já é a sexta maior exportadora de minério de ferro do mundo em volume, informou que o projeto que está sendo desenvolvido pela Bahia Mineração deve produzir mais de 20 milhões de toneladas de minério concentrado no ano.

A ENRC informou que comprou a participação da Zamin BM por 300 milhões de dólares em dinheiro.

A Bahia Mineração está desenvolvendo um plano de infra-estrutura e já fez acordos com empreiteiras para desenvolver o projeto localizado na Bahia.

O início da produção da reserva deve acontecer em 2011, com plena capacidade prevista para o ano seguinte, informou um porta-voz.

A ENRC produz 17 milhões de toneladas de concentrado de minério de ferro por ano, informou o porta-voz.

"Estamos entusiasmados com as perspectivas e com os fundamentos da indústria de minério de ferro. Com esse cenário, nós damos boas-vindas à oportunidade de compra de participação na Bahia Mineração", disse o presidente-executivo da ENRC, Johannes Sittard, em comunicado.

A ENRC, que também é a maior produtora de ferro-cromo do mundo, informou no mês passado que manteve negociações informais de fusão com a rival Kazakhmys e que precisa submeter uma oferta formal até 16 de maio.

Projeto para a construção de uma ferrovia e de um porto em Ilhéus está dividindo opiniões. No domingo (25/04), houve um protesto em defesa da área de preservação ambiental.

O abraço foi simbólico em uma lagoa de 40 quilômetros quadrados, cercada de florestas. O domingo de protesto uniu ambientalistas de todo o país, artistas e moradores. Eles também assinaram um manifesto que será entregue ao Ministério do Meio Ambiente e ao governo da Bahia.


A mobilização foi contra o que eles consideram uma ameaça à Lagoa Encantada e a outros ecossistemas da região. Um dos motivos da polêmica é uma obra do Programa de Aceleracao do Crescimento (PAC), que está fase de licenciamentos: a Ferrovia Oeste-Leste, foi planejada para ligar Figueirópolis, no Tocantins, a Ilhéus, no sul da Bahia, numa extensão de quase 1,5 mil quilômetros.

A linha férrea vai passar pela cidade de Caetité, onde existe uma mina de ferro explorada por uma multinacional. A empresa quer usar a ferrovia para transportar o minério até Ilhéus. No trecho final, a linha vai cruzar uma área de proteção ambiental e chegar até a região da Ponta da Tulha, a 20 quilômetros ao norte da cidade.

Na praia, está outro motivo de preocupação. A mineradora pretende construir um porto para exportar o ferro, num investimento de quase R$ 800 milhões. Os ambientalistas estão apreensivos com o impacto que a obra traria à biodiversidade da região.

Na mata que desapareceria para a construção do porto, já foram catalogadas mais de 400 espécies vegetais em apenas um hectare. Entre elas, árvores como a copaíba, muito usada para fins medicinais, e o araçá, muito conhecido, um símbolo da vegetação litorânea do Brasil. O futuro dos animais também preocupa.

"Algumas espécies de alta relevância ecológica, espécies criticamente ameaçadas, estão exatamente neste local, como o macaco-prego de peito amarelo, o mutum do Sudeste, a preguiça de coleira”, explica o ambientalista Rui Rocha.

O projeto do porto prevê ainda a construção de um quebra-mar e de uma ponte para levar o minério até o píer de atracação dos navios.

"A ponte que dá acesso ao píer está projetada em cima de uma área de recife de coral. Então, nós acreditamos que podem ocorrer danos físicos diretos sobre esses recifes em função da fixação das pilastras", diz o oceanógrafo Gil Reuss.

A multinacional, formada por um grupo indiano e outro do Cazaquistão, já tem um relatório de impacto ambiental feito por empresa contratada.

"Você tem condições de criar uma área como um zoológico na região que você receba com veterinário para cuidar desses animais e depois liberar na natureza, como você pode também na Mata Atlântica criar viveiros para replantio em áreas que hoje já não tem a Mata Atlântica”, argumenta o presidente da Bahia Mineração, Clóvis Torres.

O governo da Bahia diz que o empreendimento é necessário. "A região, com a crise do cacau, até hoje não se recuperou. O que esse empreendimento oferece é uma possibilidade de que a região tenha nesses últimos anos algo com que realmente se reerguer", afirma Roberto Benjamin, secretário de Indústria Naval e Portuária da Bahia.

O professor Hugo Yoshizaki, da Universidade de São Paulo (USP), aponta uma alternativa para evitar o impacto ambiental na região de Ilhéus.

“O estado da Bahia tem 3 portos. A região da mina é próximo, relativamente próximo a uma ferrovia que já existe, que é a centro-atlântica, que fica a 100 quilômetros dali. Portanto, ela poderia ser uma opção que pode ser avaliada, inclusive, para chegar ao porto de Aratu”, avalia Hugo Yoshizaki, professor da USP.

O futuro do paraíso ecológico está nas mãos do Ibama, que pode autorizar ou não a mudança desta paisagem.

sábado, 17 de abril de 2010

Estou tentando desde o último sábado 10/04 tomar a vacina contra Gripe, cheguei ao Paralela shopping as 15:30 e já haviam encerrado a distribuição de senha então não pude me vacinar. Um amigo chegou minutos antes e estava na fila então ficamos dialogando enquanto reparava que realmente havia senhoras de mais de quarenta anos, crianças com menos de quinze, etc. Hoje, 17/04 passei no posto de Brotas para tomar a vacinação e fui recepcionado com um NÃO!! Não estão funcionando aos sábados. Massa isso. Pelo jeito vou ser portador e multiplicador do vírus por falta de vacinação.

A primeira etapa de vacinação contra a Influenza A (H1N1), mais conhecida como "Gripe A", tem início nesta segunda-feira, 9, em Salvador, e vai até o dia 19 de março para os profissionais de saúde. A imunização segue um cronograma que está dividido em quatro etapas e acontece até o dia 21 de maio.

A vacinação terminará antes do inverno, quando é registrado o maior número de casos de gripe. O objetivo é reduzir a quantidade de pacientes em estado grave e possíveis óbitos.

Casos – No Brasil, até o dia 11 de novembro de 2009, foram registrados 68.806 casos da doença. Na Bahia, a partir da primeira notificação de suspeita de Influenza A (H1N1), em 24 de abril de 2009, foram considerados 1.344 casos suspeitos, com 206 confirmados.

O Estado teve 14 mortes confirmadas por H1N1, sendo uma em Salvador.

programação:

1ª Etapa (8 a 19 de março) – Em Salvador serão vacinados apenas os trabalhadores de saúde.

2ª Etapa (22 de março a 2 de abril) – Gestantes, portadores de doenças crônicas com menos de 60 anos e crianças com idade entre 6 meses e menos de dois anos (um ano, 11 meses e 29 dias).

3ª Etapa (5 a 23 de abril) – Vacinação da população adulta de 20 a 29 anos.

4ª Etapa (24 de abril a 7 de maio) – Vacinação da população com mais de 60 anos com doenças crônicas e crianças com idade entre seis meses e menos de dois anos de idade.

5ª Etapa (10 a 21 de maio) – Vacinação da população adulta de 30 a 39 anos.

Salvador é uma zona!!! de ninguém!!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Deixa eu entender, se é que é possível. A SET (Aquele orgão municipal que só faz cagada!!) resolveu transformar uma via que históricamente é mão dupla, principal saída de um bairro hiperpopuloso, sem nenhum controle de porra nenhuma por parte da prefeitura, em uma via de mão única. fazendo com que a acostumada turma do: é da bagunça que é bom se sinta insatisfeita com a alteração (e com razão, pois, aqui a regra é, já que ta bom deixa!!), fez uma palhaçada na Av. Paralela, engarrafando a via até a estaçao Mussurunga, sem nenhuma providência enérgica da polícia para que isso não tivesse ocorrido.
Ouvi no rádio um ouvinte de uma estação qualquer falando: Á, que saudade de ACM (Quem repudio), porém, devo concordar que ele no comando do governo do estado e prefeitura isso não teria acontecido de maneira alguma. Não que eu esteja defendendo o ato covarde que a polícia daqui tem tomado quando com cartas brancas nas mãos, não acho que espancar o povo faz da polícia eficiente, porém, se eles estudam 4 anos para ser oficiais devem aprender alguma coisa fora do cotidiano de nós, normais cidadãos.

A comprovação da seriedade dos orgãos ambientais no Brasil

sábado, 10 de abril de 2010

O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Roberto Messias Franco, pediu demissão do cargo. Sua exoneração foi confirmada nesta terça-feira (6) pelo Diário Oficial da União.Segundo a assessoria de imprensa do Ibama, Messias deixou o cargo por considerar o processo natural quando a pasta a que o Instituto é subordinado, no caso o Ministério do Meio Ambiente, recebe um novo ministro.

O diretor de Planejamento, Administração e Logística do Ibama, Abelardo Bayma de Azevedo, ficará à frente do cargo como presidente substituto.Também deixaram o Ibama o diretor de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas, José Humberto Chaves; e a diretora de Qualidade Ambiental, Sandra Regina Klosovski.
Messias exerceu o cargo de presidente do Ibama durante a gestão do ex-ministro Carlos Minc, que deixou o governo no dia 31 de março para disputar as eleições de outubro. O Ministério está agora sob o comando de Izabella Teixeira.
Durante sua gestão, Messias recebeu diversas críticas até mesmo de setores do governo, pela demora nos processos de licenciamento ambiental.

Entendendo o Metrô a metro.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

06/2009

O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo denunciou à Justiça quatro executivos - dois da construtora Camargo Corrêa e dois da Andrade Gutierrez – por supostas formação de cartel e de quadrilha e fraudes no processo de licitação das obras do metrô de Salvador. A denúncia é baseada em investigações da Operação Castelo de Areia, deflagrada em março deste ano pela Polícia Federal (PF) para investigar supostos crimes financeiros cometidos pelo Grupo Camargo Corrêa, entre eles, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e fraude em licitações.

Segundo a denúncia, as construtoras Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez se uniram à Siemens para criar o consórcio Metrosal. Em 1999, o Metrosal participou da licitação para as obras do metrô de Salvador, vencida pelo consórcio Cigla, formado pela italiana Impregilo e pela construtora Soares da Costa. Conforme o Ministério Público, a Metrosal foi declarada vencedora da licitação após a “suposta” desistência da Cigla.

Para o Ministério Público, a exclusão da Cigla se deu de forma ilegal, já que o consórcio recebeu uma compensação financeira de cerca de R$ 11 milhões, paga pelo Metrosal, para deixar a disputa. De acordo com a denúncia, o plano teria sido elaborado pelos diretores Pietro Francesco Giavina Bianchi e Saulo Thadeu Vasconcelos, da Construções e Comércio Camargo Correa, e por Marcio Magalhães Pinto e Casildo Quintino, então diretores da Andrade Gutierrez. Se a Justiça aceitar a denúncia do MPF, os quatro diretores poderão responder a processo por formação de quadrilha, fraudes em licitação e crime contra a ordem econômica (formação de cartel).

Fruto de um financiamento de US$ 118 milhões obtido pelo governo federal no Banco Mundial em 1999, as obras compreendem oito estações entre o trecho Lapa-Pirajá, com cerca de 11,9 quilômetros de extensão. Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), entre os anos de 2000 e 2007, o trecho Lapa-Pirajá recebeu cerca de R$ 465 milhões do governo federal. As obras deverão estar concluídas até dezembro de 2010.

No ano passado, uma auditoria do Tribunal de Contas identificou indícios de “irregularidades graves” nas obras do metrô de Salvador. De acordo com o relatório de 2008, estariam ocorrendo atrasos na entrega da obra, pagamentos de serviços já realizados e até superfaturamento, já que a extinta Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) não foi excluída em valores pagos a empresas contratadas.

Também houve indícios de superfaturamento em um contrato relativo ao custo da Estação Brotas “da ordem de 26,21%”. Segundo o TCU, o superfaturamento nesse contrato seria de cerca de R$ 13 milhões.

Fonnte: Agencia Brasil

02/2010

A prefeitura pagará R$ 3,36 milhões para que o Departamento de Engenharia do Exército refaça o orçamento da construção do metrô de Salvador. O documento é exigido pelo Tribunal de Contas de União (TCU) desde dezembro de 2008. O órgão aponta uma série de irregularidades na obra, inclusive a falta da planilha de custos unitários e um possível superfaturamento de R$ 110 milhões (em valores corrigidos).

De posse do reorçamento, o TCU poderá constatar se houve sobrepreço na obra tocada pelo consórcio Metrosal – formado pelas empresas Andrade Gutierrez, Camargo Correa e Siemens. Antes, a prefeitura havia pedido duas prorrogações para entregar o documento ao Tribunal.

Representantes da Companhia de Transporte de Salvador, órgão da prefeitura, e do Exército firmaram convênio ontem, em reunião no canteiro central da obra, na Rótula do Abacaxi. O acordo foi ratificado também pelo prefeito João Henrique e pelos ministros Márcio Fortes (Cidades) e Geddel Vieira Lima (Integração Nacional). “Estamos dando solução à demanda do TCU”, disse Geddel.

20 mil planilhas - A prefeitura não divulgou de onde sairá a verba para fazer o pagamento do serviço. O secretário substituto da Secretaria de Controle Externo do TCU na Bahia, Marcus Vinícius Reis, disse que o custo do reorçamento não pode ser repassado ao consórcio. “Foi uma falha da prefeitura em não ter incluída a planilha detalhada da obra no momento da assinatura do contrato em 1999”, explicou.

Os militares terão seis meses para entregar o reorçamento. “Nós não faremos juízo de valor. Com base no projeto original do metrô, vamos apresentar o replanilhamento com os preços que seriam praticados na obra, de acordo com os nossos parâmetros”, disse o chefe do departamento de engenharia do Exército, general Ítalo Avena. A equipe analisará mais de 20 mil planilhas da construção.

O Metrosal é acusado pelo Ministério Público de improbidade e fraude na licitação, com outras quatro construtoras: OAS, Odebrecht, Queiroz Galvão e Constran.
Fonte: A Tarde

07/04

Foi instalada na quarta-feira, 7, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa da Bahia, a fim de apurar irregularidades envolvendo as obras do metrô de Salvador. Na próxima quarta, 14, às 10h, serão realizadas as eleições para os cargos de presidente e relator, conforme a convocação feita ao final da sessão.

A relatoria da CPI é composta por quatro membros indicados pela bancada governista, três indicados pelos oposicionistas e um do PMDB, que se declara independente, mas vota com a oposição. Não havendo consenso dos nomes para ocupar os cargos, a votação pode ficar emperrada.

Participaram da sessão de instalação os deputados Paulo Rangel (PT), Álvaro Gomes ( PC do B), Elmar Nascimento (PR), Arthur Maia (PMDB), João Bacelar (PTN), Paulo Azi (Dem), Bira Coroa(PT) e Leur Lomanto (PMDB) Júnior como suplentes, além dos líderes de bancadas e outros parlamentares.

A pergunta que eu faço as mentes pensantes é: Será que estes deputados, e mesmo esta análise do Exército tem lisura para alguma coisa?

Estas construtoras conseguiram roubar tanto por tanto tempo sem repassar nada para prefeitos, deputados (Nas duas esferas), e até mesmo senadores locais?

O Ministro Geddel Lima tem idoneidade o suficiênte para pressionar um resultado de auditoria fiscal nas obras do Metrô, já que ele é conhecido chefe do prefeito atual, prefeito este que se elegeu com um alto custo eleitoral. De onde saiu todo o dinheiro usado nas campanhas políticas de João Henrique, do pai, e da esposa, Deputada Maria Luiza?

Plásticos condutores podem derrubar preços dos painéis solares

terça-feira, 6 de abril de 2010

Uma nova técnica de fabricação de plásticos condutores de eletricidade, pode ser um caminho promissor para reduzir o custo de fabricação de painéis solares e para viabilizar a fabricação de inúmeros outros gadgets mais cômodos de se usar.

Os plásticos translúcidos, maleáveis e capazes de conduzir eletricidade como se fossem metais representam uma alternativa de baixo custo ao óxido de índio-estanho, o caríssimo material utilizado atualmente nos painéis solares.

“Os polímeros condutores [plásticos] estão por aí há bastante tempo, mas processá-los para fabricar alguma coisa útil degrada sua capacidade de conduzir eletricidade,” afirma Yueh-Lin Loo, da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos. “Nós descobrimos como evitar esse inconveniente. Nós podemos moldar o plástico em formas úteis, mantendo sua alta condutividade.”

Perda de condutividade – A área da eletrônica orgânica é promissora tanto para a produção de novos tipos de dispositivos eletrônicos quanto para o desenvolvimento de novas formas de produção das tecnologias existentes.

Mas ela tem sido prejudicada pela “misteriosa” perda de condutividade que ocorre quando esses plásticos à base de carbono – daí o termo “orgânico” – são moldados.

Agora, o grupo internacional de pesquisadores descobriu que dar flexibilidade aos plásticos condutores tem um efeito oposto sobre sua estrutura atômica, aprisionando-a em blocos rígidos que impedem que a corrente elétrica flua.

Transístor de plástico – Assim que desvendaram a origem do problema, Loo e seus colegas desenvolveram uma maneira de relaxar a estrutura do plástico tratando-o com um ácido depois que o material já foi moldado na forma desejada.

Usando esta técnica, eles construíram um transistor de plástico, o componente fundamental da eletrônica, usado para amplificar os sinais eletrônicos e para funcionar como uma chave liga-desliga para a corrente elétrica.

Os eletrodos do transístor foram depositados sobre a superfície de silício por uma técnica de impressão, de forma similar à que uma impressora jato-de-tinta utiliza para depositar a tinta sobre o papel – com a diferença de que a “tinta” usada era o polímero condutor de eletricidade.

Atualmente, a eletricidade gerada pelas células solares plásticas, ou orgânicas, é coletada por um fio metálico transparente, feito com óxido de índio-estanho. O condutor deve ser transparente para que a luz solar possa passar através dele e atingir os materiais que realmente absorvem os fótons.

Circuitos eletrônicos impressos
– “Ser capaz de essencialmente pintar circuitos eletrônicos é algo muito significativo. Você poderia distribuir os plásticos condutores em cartuchos, como se vende hoje tinta da impressora, e você não precisa de máquinas exóticas para imprimir os padrões,” disse Loo, ressaltando que isso torna a fabricação em série de circuitos eletrônicos tão rápido e barato quanto imprimir um jornal.

Isso permitiria, por exemplo, uma dupla redução no custo das células solares – tanto pela sua fabricação em rolos, em alta velocidade, quanto pela substituição do óxido de índio-estanho por um plástico de custo muito mais baixo.

Esse óxido é um subproduto da mineração de outros metais, e vem tendo sua demanda extremamente elevada nos últimos anos porque ele é essencial para a fabricação de telas planas, seja para televisores, telefones celulares ou outros aparelhos. Isto tem praticamente contrabalançado todos os avanços técnicos na fabricação de células solares, impedindo que seus preços caiam.

“O custo do óxido de índio-estanho está subindo rapidamente,” disse Loo. “Para reduzir os custos das células solares orgânicas, temos de encontrar um substituto para ele. Nossos plásticos condutores deixam a luz solar passar, tornando-se uma alternativa viável.”

Indicador de infecção – Os pesquisadores afirmam que os plásticos condutores também podem substituir outros metais caros usados em outros dispositivos eletrônicos, como nas tão esperadas telas flexíveis e enroláveis.

Além disso, os cientistas estão começando a explorar a utilização dos plásticos condutores na fabricação de sensores biomédicos capazes de mudar de cor se uma pessoa tiver uma infecção.

Por exemplo, esses plásticos passam de amarelo para verde quando expostos ao óxido nítrico, um composto químico produzido nas infecções de ouvido que ocorrem tão frequentemente em crianças. (Fonte: Site Inovação Tecnológica)

Investimento na ridicularização dos resultados ambientais como forma de se manter as emissões e a poluição global

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Um relatório divulgado nesta terça-feira (30) pela ONG Greenpeace acusa umas das maiores companhias de petróleo dos EUA, a Koch Industries, de canalizar discretamente quase US$ 50 milhões em uma década (metade disso só entre 2005 e 2008) a uma rede de estudiosos e “think tanks” para “minar a confiança na ciência do clima e promover oposição à energia limpa, nos EUA e internacionalmente”.

Entre os grupos que mais receberam fundos da Koch estão os influentes Instituto Cato (mais de US$ 5 milhões de 1997 a 2008), Heritage Foundation (US$ 3,3 milhões no período), Mercatus Center (US$ 9,2 milhões de 2005 a 2008) e Americanos pela Prosperidade (US$ 5,2 milhões de 2005 a 2008), segundo o Greenpeace.

No total, segundo o texto, a Koch ajudou a pagar operações de mais de 20 organizações que “repetidamente reproduziram e espalharam a história do chamado “climagate” [divulgação de e-mails de climatólogos, revelando tentativa de negar informação a céticos do clima]“.

Também financiaram um estudo “suspeito” que nega que ursos polares estão em perigo e um instituto dinamarquês que produziu material usado como crítica à energia eólica.

O relatório indica que o conglomerado, baseado no Kansas, gastou quase três vezes mais do que a petrolífera ExxonMobil entre 2005 e 2008 – US$ 25 milhões contra US$ 9 milhões – no financiamento de grupos antimudança climática. Também empregou US$ 43,7 milhões com lobby direto e campanhas políticas.

“É hora de a Koch Industries abandonar sua campanha suja e de bastidores contra a ação para combater a mudança climática”, disse ontem Kert Davies, diretor de pesquisas do Greenpeace nos EUA.

Demonização
– O conglomerado não nega os números, mas afirma que o relatório oferece uma representação incorreta de suas atividades e “distorce o histórico ambiental de suas empresas”.

“As companhias Koch há muito apoiam a pesquisa e o diálogo científicos sobre a mudança climática e as propostas de resposta [ao fenômeno]. Tanto a sociedade livre quanto o método científico exigem um debate aberto e honesto de todos os lados, não a demonização e o silêncio daqueles com os quais você discorda”, disse a Koch em comunicado à imprensa.

Sem nenhuma empresa operando com o nome, mas dona de marcas como a Lycra e os copos de plástico Dixie, a Koch tem operações em mais de 60 países, que rendem US$ 100 bilhões anuais em vendas. Emprega cerca de 70 mil pessoas – é atualmente o segundo maior grupo privado dos EUA, atrás da Cargill.

No Brasil, o grupo tem quatro subsidiárias em operação: três em São Paulo (Koch Chemical Technology Group, Georgia-Pacific e Invista) e uma no Rio de Janeiro (Koch Exploration, de petróleo e gás natural).

Procurado pela Folha, o presidente do Instituto Cato, Ed Crane, disse em nota que “o Greenpeace parece mais interessado em nossas fontes de financiamento do que na precisão das pesquisas sendo financiadas”.

“O “Climagate” fala por essa precisão. Dito isso, 95% de nosso orçamento vem de fontes não relacionadas [aos irmãos] Charles Koch e David Koch [controladores do conglomerado], e nenhuma verba dos Koch jamais foi designada para um projeto específico.”

O Cato tem em seu time o climatologista Pat Michaels, um dos mais célebres céticos, que esteve no Brasil nesta semana. (Fonte: Folha Online)

Carga Tributária brasileira dobra o preço de automóveis

quinta-feira, 1 de abril de 2010