Os teríveis crimes da II° guerra voltaram ao avesso.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Segundo o chefe dos serviços de emergência de Gaza, Muawiya Hassanein, desde o início da ofensiva, em 27 de dezembro de 2008, 919 palestinos já morreram, incluindo 277 crianças, 97 mulheres e 92 idosos. Os ataques deixaram ainda 4.100 palestinos feridos. Do lado de Israel, são 14 mortos - 4 civis alvejados por foguetes em Israel e 10 militares mortos em confronto.
A Organização das Nações Unidas (ONU) fez uma nova denúncia contra Israel, nesta sexta-feira, acusando o Exército israelense de abrigar um grupo de palestinos em uma casa na Faixa de Gaza e depois atacar o local com tanques, matando 30 dos refugiados. O Conselho de Segurança da organização aprovou nesta madrugada uma resolução pedindo o cessar-fogo imediato entre o grupo radical islâmico Hamas, que governa a Faixa de Gaza, e as forças de Israel, além da retirada das tropas israelenses, mas os dois lados voltaram a atacar. O premier de Israel, Ehud Olmert, disse que a "decisão é impraticável".
A ONU continua sem enviar ajuda humanitária à região desde quinta-feira,
quando suspendeu as atividades após um ataque de Israel matar dois funcionários de um comboio.

"Nós até desligamos nossos celulares porque ficamos com medo de que os soldados dos tanques pudessem ouvi-los", disse Jad. "Alguns de nós recitamos o Alcorão e outros rezaram para que o barulho das explosões acabasse."

Médicos palestinos disseram que, no dia 5 de janeiro, receberam 12 corpos de uma mesma família numa casa atingida pela artilharia israelense. Segundo eles, o número total de mortos subiu para 30, já que mais corpos foram retirados dos escombros. Eles identificaram a maioria dos mortos como membros de uma família de sobrenome Samouni. O Ocha disse que, entre os mortos, há três crianças.
No 14º dia de conflito, aviões israelenses lançaram bombas na periferia de Gaza. Em outra região da Faixa de Gaza, ao norte, na localidade Beit Lahiya, médicos palestinos contaram que seis pessoas de uma mesma família foram mortas quando a casa onde elas viviam foi destruída por tanques. O relatório do Ocha também afirma que, segundo o Ministério Palestino de Saúde, 758 palestinos foram mortos até quinta-feira e mais de 40% deles são mulheres e crianças. Autoridades palestinas informaram nesta sexta o total de mortos já chega a 773 desde o início da ofensiva israelense, em 27 de dezembro.

Grupos de direitos humanos relataram escassez de suprimentos vitais, incluindo água, na Faixa de Gaza. A falta de combustíveis provoca apagões frequentes
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