terça-feira, 14 de julho de 2009

Na semana passada, o G-8 não chegou a uma conclusão sobre o que cada governo deverá fazer em termos de cortes de emissões de CO2, gerando preocupações de que o acordo, previsto para estar concluído em Copenhague, em dezembro, possa fracassar. O único ponto de entendimento se refere ao limite de 2°C que os países estabeleceram como o teto para o aquecimento global até 2050 em comparação aos níveis pré-industriais. “O Brasil já tinha aceitado isso. Precisa ficar claro que o G-8 é apenas um fórum de discussão, não de negociação”, diz Haroldo Machado Filho, assessor especial do Brasil para o Painel Interministerial de Mudança do Clima (IPCC).

O problema, segundo o Brasil, é que maior parte dessa tecnologia está patenteada e as futuras criações também estarão na mão de empresas. Machado Filho insiste que até hoje pouca transferência de tecnologia ocorreu entre países ricos e pobres. O diretor da Organização Mundial de Propriedade Intelectual, Francis Gurry, rejeitou a declaração brasileira. “A maior parte da tecnologia não é patenteada. E a transferência está ocorrendo exatamente nos produtos já patenteados”, disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
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