Aviso a Prefeitura de Salvador e a eficiênte Transalvador

terça-feira, 1 de junho de 2010

Cresce número de veículos em SP e rodízio perde a eficácia

Quase 13 anos após entrar em vigor, o rodízio municipal de veículos de São Paulo perdeu praticamente toda a eficácia. A velocidade média dos veículos caiu 33% no horário de pico da tarde entre 1997, último ano antes da regra, e 2009 no corredor Consolação/Rebouças/Eusébio Matoso, o único monitorado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para avaliar os efeitos da restrição.

Antes da vigência do rodízio, o tráfego fluía a uma média de 17,5 km/h entre as 17h e as 20h. No ano passado, o índice caiu para 11,7 km/h. Os dados fazem parte do relatório informativo "12ª Avaliação da Operação Horário de Pico", elaborado pela CET. Desde 1997, a companhia realiza medições da velocidade média dos veículos nas avenidas que compõem esse corredor.

A própria CET reconhece que os resultados obtidos estão abaixo do esperado. "No que se refere à velocidade média do corredor monitorado, os resultados de 2009 foram positivos apenas no período da manhã, pois a velocidade média no horário das 7h às 10h continua superior a antes da Operação Horário de Pico", diz um dos trechos do relatório.

O que levou a companhia a essa conclusão é o fato de a velocidade média dos veículos no pico da manhã estar atualmente apenas 1% acima do registrado em 1997 - passou de 18,5 km/h para 18,7 km/h. A tendência, no entanto, é de queda desse índice ao longo dos anos, se considerado que no primeiro ano após a implantação do rodízio o mesmo horário de pico teve ganho de 24% na velocidade média.

Frota

O relatório aponta que a frota da capital cresceu 43,2% entre 1997 e o ano passado. No mesmo período, o aumento da população foi bem menor, de 8%. A cidade possui atualmente um índice de 61 veículos para 100 habitantes. Já o sistema viário paulistano cresceu de 13 mil quilômetros para aproximadamente 16 mil quilômetros desde 1976.

Na segunda-feira (31), a CET não comentou a queda de velocidade no corredor nem explicou por que ele é usado como parâmetro para avaliar o rodízio. Também não respondeu nenhuma das perguntas enviadas pela reportagem. Só divulgou uma nota informando o crescimento do respeito à restrição, que atingiu os maiores índices da década: 90% no pico da manhã e 84%, à tarde.

Fica evidente que RODIZIO só beneficia os de maior poder aquisitivo, pois propicia que estes comprem 2 ou três carros, ficando isento assim de ter que sofrer no podre transporte público oferecido aqui no Brasil (Observem que em São Paulo tem Metrô, quem dirá em Salvador). Na contramão desta atitude separatista, economicamente falando, o Governo Federal amplia as possibilidades das classes mais baixas de possuirem bens de consumo de maior valor, entre eles o automóvel, exemplo da redução do ICMS, do aumento dos prazos para financiamentos, etc. Aguardando, mesmo que sem muita fé que a Prefeitura desta província que é Salvador não tome tal atitude (pois o transporte público não aguentaria tal demanda), rezo para que dentro da baixa utilização da capacidade de pensar dos homens da gestão pública que não façam esta cagada!!

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