Os Judeus queridinhos do mundo com síndrome de pena age

segunda-feira, 31 de maio de 2010

O Ministério de Assuntos Exteriores da Turquia reagiu hoje duramente ao ataque de Israel aos navios turcos da frota internacional com destino a Gaza, que causou pelo menos 14 mortos, segundo a televisão israelense.

Em comunicado, o Ministério afirma que o governo israelense terá que enfrentar as consequências por seu comportamento, estabeleceu um centro de crise para acompanhar o desenvolvimento dos eventos.

O embaixador israelense em Ancara, Gaby Levy, foi convocado ao citado Ministério para pedir-lhe explicações e receber o protesto turco.

O comunicado diz que o Exército israelense usou a força contra um grupo de ajuda humanitária, que inclui "idosos, mulheres e crianças" que viajam nos navios, o que considerou "inaceitável".

"Tomando como alvo civis inocentes, Israel mostrou mais uma vez que não se preocupa com a vida humana, nem com as iniciativas pacíficas. Condenamos fortemente esta prática desumana de Israel", acrescentou a nota.

"Este incidente, que aconteceu em águas internacionais abusando da lei internacional, terá consequências impossíveis de compensar", avisou o Ministério turco.

"Não importa qual seja a razão, esta ação contra civis que atuam com propósito humanitário é impossível de aceitar. Israel terá que enfrentar as consequências de seu comportamento e da violação das leis internacionais", conclui o comunicado.

O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, que se encontra no Chile cancelou sua visita à América Latina e anunciou que fará declarações nas próximas horas.

O Ministério de Assuntos Exteriores da Grécia iniciou um mecanismo de gestão de emergência com um telefone à disposição dos familiares dos gregos que estão na "Frota da Liberdade", pois três dos navios que a compõem procedem deste país.

Yanis Maistros, porta-voz em Atenas da seção grega da iniciativa, declarou que "os cinco navios foram sequestrados"; e que "receberam disparos a partir de lanchas e helicópteros israelenses quando estavam navegando em águas internacionais, próximas ao litoral israelense".

Se o ataque ocorreu em águas internacionais, então, cabe a ONU ação punitiva, e já que sanções a países "terroristas" esta na moda, pois que haja sanções a Israel!!

ANP

O presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas, decretou três dias de luto nos territórios palestinos devido ao ataque israelense à "Frota da Liberdade", que se dirigia para a Faixa de Gaza, no qual teriam morrido 14 ativistas.

Em comunicado emitido da Cisjordânia, por meio da agência oficial palestina "Wafa", Abbas não anunciou, no entanto, uma interrupção do diálogo indireto de paz que mantém com Israel.

"O ato desumano do regime sionista contra o povo palestino e o fato de impedir que a ajuda humanitária destinada à população chegasse a Gaza não é um sinal de força, e sim de fragilidade deste regime", declarou Ahmadinejad.

"Tudo isto mostra que o fim deste sinistro regime fantoche está mais perto do que nunca", completou.


A Casa Branca não criticou Israel, seu aliado histórico, mas disse que está investigando as circunstâncias do caso. (Claro, quem vai dar suporte militar na futura invasão de territórios petrolíferos ocidentais)

"Os EUA lamentam profundamente a perda de vidas e os feridos, e está atualmente trabalhando para entender as circunstâncias que cercam esta tragédia", disse William Burton, porta-voz da Casa Branca.


O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, criticou nesta segunda-feira (31) o ataque das tropas israelenses a navios que tentavam levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza. Segundo ele, “não é com essas ações que Israel vai ter segurança”.
“Nós não poderíamos ter ficado mais chocados do que com um evento desse tipo. Eram pessoas pacíficas, não significavam nenhuma ameaça, e que estavam procurando realizar uma ação humanitária. Uma ação humanitária que não seria talvez nem necessária se terminasse o bloqueio a Gaza, que já está durando tanto tempo".
Amorim afirmou também esperar que o Conselho de Segurança das Nações Unidas tome providências a respeito do ataque de Israel ao comboio.
O ministro disse ainda estar preocupado com a cineasta e ativista brasileira Iara Lee, que estava em um dos navios durante o ataque de Israel. O ministro informou que pediu o deslocamento de um diplomata brasileiro ao porto onde as embarcações foram levadas para tentar localizar a jovem.
“Eu dei instruções à nossa embaixada para que enviasse um diplomata ao porto para onde foram levados os navios. O embaixador de Israel foi chamado ao Itamaraty não só para manifestarmos a indignação com o ato geral, mas também nossa preocupação com a brasileira”, disse o ministro. Em nota divulgada mais cedo, o Itamaraty informou que chamaria o embaixador israelense para que fosse “manifestada a indignação do governo brasileiro” como o ataque.
Segundo Amorim, a presença da brasileira em um dos navios é uma evidência de que se tratava de uma ação humanitária, sem a presença de terroristas, como afirmou o governo de Israel ao justificar o uso da violência contra os ativistas. “Essa própria cidadã é uma ilustração, ela é uma cineasta, faz documentários, alguns ligados ao meio ambiente, à sustentabilidade. Não se pode dizer que sejam terroristas perigosos”, disse.

O Descarado com apoio do Brasil: Embaixador de Israel, Giora Becher

O embaixador de Israel no Brasil, Giora Becher, se reuniu no fim da tarde desta segunda com a subsecretária de Assuntos Políticos do Itamaraty, Vera Machado. Após o encontro, o embaixador criticou a reação do governo brasileiro de “condenar de forma veemente” o ataque de Israel aos navios de ajuda humanitária. Segundo Bacher, a atitude do Brasil não foi equilibrada. “Lamento muito a reação do Brasil. Creio que não é uma relação balanceada. É uma reação que não toma em consideração a posição de Israel. Se pode dizer muitas vezes que era um apoio humanitário, mas não é um apoio humanitário”.

-- 05/06/2010

Militares israelenses entraram no navio humanitário que seguia para a Faixa de Gaza neste sábado (5), informou o Exército. Ainda, segundo os militares, não houve resistência. A embarcação segue agora para o porto israelense de Ashdod, diz o site do jornal israelense Haaretz, citando uma TV local.

O navio fazia parte da frota que foi atacada pelas forças israelenses em águas internacionais na última segunda-feira (31), mas se atrasou e seguiu sua navegação de forma isolada.

Mais cedo, o porta-voz militar do Exército, Avital Leibowitz, havia declarado a uma rádio estatal que o navio de bandeira irlandesa seria abordado, caso não obedecesse à ordem de desviar seu percurso para o porto israelense.

“Nossos soldados vão entrar no navio, caso a rota não seja desviada”, declarou o porta-voz. “Estamos dispostos a fazer uso das nossas armas para nos defender”, chegou a dizer.

De acordo com o Exército, os ativistas ignoravam a ordem de não seguir para Gaza. “Notificamos o navio diversas vezes para seguir para o porto de Ashdod, que há um bloqueio em Gaza, mas as nossas mensagens foram ignoradas”, afirmou Leibowitz.

Mais cedo, o porta-voz do comitê ativista que aguarda o navio em Gaza, Amjad Al Shawa, chegou a afirmar que a embarcação humanitária havia sido interceptada. “Vários barcos israelenses interceptaram o Rachel Corrie a cerca de 35 milhas náuticas de Gaza”, disse.

O navio leva 15 ativistas, inclusive a norte-irlandesa Mairead Corrigan, Prêmio Nobel da Paz de 1976, e Denis Halliday, ex-assistente do secretário geral das Nações Unidas.

"Não vamos permitir que o barco entre em Gaza", declarou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a ministros nesta quinta-feira (3), segundo relato feito por uma fonte do seu gabinete.

Tanto neste caso quanto na frota anterior, os ativistas tentam levar mantimentos à Faixa de Gaza, furando o bloqueio imposto há anos contra o território palestino governado pelo grupo islâmico Hamas.

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