Pré Sal, financiamento de distribuidoras, Lobby? Mantega adia anuncio de regime automotivo para o carro eletrico

terça-feira, 25 de maio de 2010

Agosto 2006
Fiat Palio Elétrico

Plugue e use: Movido a bateria, ele não vai muito longe nem tem muita pressa, mas anda quase de graça.
Por Marcelo Moura | Fotos: Marco de Bari
Tem cara de Palio, acabamento de Palio e é um Palio, mas custa cerca de 40% mais caro. Por quê? Não procure a resposta no acelerador. Levam-se 28 segundos para chegar a 100 km/h, e de 110 km/h não passa. Esqueça o velocímetro, mas continue olhando para o painel. Perceba que os marcadores de temperatura do motor, do nível
de combustível e o conta-giros sumiram. Foram embora junto com o motor 1.0 Fire, o tanque de combustível e o cano de escapamento. Esse Fiat Palio é elétrico, recarrega na tomada. E, se você plugar na parede em horário de tarifa reduzida, o custo por quilômetro rodado fica baixíssimo, como se ele fizesse 60 km/l de gasolina. Falando assim, os 37,8 cavalos de potência começam a ficar mais agradáveis. Baterias sempre foram o problema dos carros elétricos. Grandes, pesadas, têm pouca autonomia e, quando gastas, viram lixo tóxico. "As do Palio são diferentes. Parte é reciclável, parte é biodegradável", afirma Dutra. Segundo a fabricante do sistema elétrico, a suíça MES-DEA, a bateria tem vida útil de 150.000 quilômetros.

Agência Brasil Publicação: Atualização:25/05/2010 12:14
O Ministério da Fazenda pretende anunciar no início da tarde uma proposta conjunta com a indústria automotiva para incentivar projetos de fabricação do carro movido a energia elétrica. De acordo com a Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a ideia de produzir carro movido a energia elétrica em escala comercial no Brasil ainda é incipiente, embora o país procure recuperar o tempo perdido, já que outros países têm projetos adiantados no setor. Uma das experiências nacionais mais avançadas é da Fiat, que montou um carro movido a energia elétrica em parceria com a hidrelétrica Itaipu Binacional e KWO, uma empresa suíça de energia, colaboradores de empresas de tecnologia e institutos de pesquisa. Segundo a Fiat, o Palio elétrico já existe desde 1996 e agora está sendo fabricado o Palio Weekend elétrico. O objetivo da montadora é atingir a produção total de 50 veículos até o final deste semestre. Além de Itaipu e da KWO, usam o Palio Weekend elétrico a Eletrobras, a Cemig e a própria Fiat.

25/05 15:30
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, decidiu adiar por cerca de duas semanas o anúncio de um plano de incentivo à produção de carro elétrico no país. Alegou que o presidente Lula não estava suficientemente informado sobre o tema. Apesar do adiamento, o secretário de Política Econômica da Fazenda, Nelson Barbosa, se reuniu ontem com representantes de montadoras e da Anfavea para discutir o plano de incentivo ao carro elétrico.
Barbosa informou na reunião que os benefícios fiscais a serem concedidos no plano só irão valer para os veículos a serem produzidos no Brasil, e não para os importados.



DOCUMENTÁRIO EM 9 PARTES (YOUTUBE)

1/9 http://www.youtube.com/watch?v=gaO3aYAz2Bo
2/9 http://www.youtube.com/watch?v=HDao_Ys0yhU&feature=related
3/9 http://www.youtube.com/watch?v=oI9FQpOIzwQ&feature=related
4/9 http://www.youtube.com/watch?v=3PhSbuLzpcM&feature=related
5/9 http://www.youtube.com/watch?v=ZizB-wBVGJ0&feature=related
6/9 http://www.youtube.com/watch?v=X5fZ89o4-zQ&feature=related
7/9 http://www.youtube.com/watch?v=MrCtsBy_rrI&feature=related
8/9 http://www.youtube.com/watch?v=ZtX6DCLo9S8&feature=related
9/9 http://www.youtube.com/watch?v=DMVOs7BxBGw&feature=related

29/05/2010

Lula vai discutir carro elétrico no final de junho

Depois do fiasco do anúncio do programa de estímulo ao desenvolvimento do carro elétrico, cancelado de última hora na terça-feira, dia 25, por divergências dentro do governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou os ministros da Fazenda, Guido Mantega, do Desenvolvimento, Miguel Jorge, de Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, e do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, para buscar um consenso.

O que está na mesa é se o governo deve ou não incentivar a produção local de veículos elétricos com corte de impostos e subsídios. A reunião deve ocorrer no fim de junho. Até lá, fica o mal-estar entre Mantega e os cerca de 30 empresários e vários jornalistas convidados para o evento. Eles foram informados da suspensão apenas cinco minutos antes do horário agendado.

O documento que seria apresentado enumera uma série de vantagens fiscais ao carro elétrico, como redução de IPI, ICMS, IPVA, Imposto de Importação e bônus. Também cita a criação de uma política de compras e concessões governamentais para veículos com essa tecnologia. Uma parte do governo considerou desproporcional os privilégios ao carro elétrico em relação aos modelos flex, bandeira levada por Lula a diversos países.

"O carro flex não tem esses subsídios", ironiza uma fonte do governo. "Por que o documento não cita o etanol, o carro movido a biomassa, o carro movido a gás?", acrescenta. No documento de 41 páginas, o etanol é citado apenas uma vez. Os autores dizem que a "tecnologia flex tem proporcionado ampla vantagem competitiva para o Brasil", mas reforçam que o carro elétrico é 'consenso' para o futuro da indústria e que esse tipo de veículo "já é uma realidade comercial".

Para alguns membros do governo, o Brasil não pode deixar de lado a tecnologia flex. Eles defendem seu aperfeiçoamento para se tornar mais eficiente em consumo e emissões até que outra tecnologia mais avançada seja viável. Atualmente, as montadoras que pretendem iniciar a venda em escala de carros elétricos contam com altos subsídios dos governos, casos por exemplo dos Estados Unidos, Alemanha, França e até a China. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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